Ficar à distância? Onde estamos esta Semana Santa...

 

Ficar à distância

Várias vezes no Evangelho, a frase “à distância” é usada para descrever onde as pessoas se relacionavam com Jesus durante Seu ministério público – o demoníaco geraseno que vivia na caverna, por exemplo, e os dez leprosos que tinham doenças que também criavam um estigma social para eles. As pessoas que Jesus alimentou no monte vieram de muito longe. Jesus viu a figueira estéril à distância. O pai pródigo ficava no topo de uma colina todos os dias e esperava, esperançoso, que seu filho aparecesse à distância.

Mas Jesus nunca escolheu ficar distante de alguém que precisasse de Seu amor e misericórdia.

Depois que Jesus foi levado para fora do Jardim do Getsêmani pelos soldados e guardas enviados pelo sumo sacerdote, Pedro o seguiu “à distância”. Três vezes Pedro negou conhecer Jesus, mas Jesus estava perto o suficiente para se voltar e olhar para Pedro com amor, compaixão e compreensão. Jesus tinha um jeito de acabar com as distâncias.

Jesus não estava distante de Pedro que precisava do Seu amor e misericórdia.

Marcos, Mateus e Lucas, descrevendo a cena da crucificação, disseram que as mulheres que seguiram e apoiaram Jesus ficaram à distância. (Mt. 27,55, Mc. 15,40, Lc. 23,49) Não amassado. Eles ficaram em silenciosa admiração pelo Santo.

John tem uma opinião diferente. Ele descreve três mulheres aos pés da cruz: Maria, mãe de Jesus, Maria de Cléofas, irmã de sua mãe e Maria Madalena. Novamente de pé. Mas não à distância. Ao pé da cruz. Seria difícil chegar mais perto.

Nenhum dos evangelistas descreve qualquer discípulo masculino de Jesus como estando no local da crucificação.

Semana Santa chegará em duas semanas. Onde você estará? Onde estarei? Estaremos distantes, sem interesse em nos aproximar? Iremos nos distanciar porque não sabemos que podemos nos aproximar? Vamos desmoronar? Ou ficaremos maravilhados com o que Deus fez por nós?

Na cruz, Jesus não estava distante de quem precisava do Seu amor e misericórdia? Lembra-se de Dimas, o bom ladrão? Ele era o mais próximo de todos.

Como nos voltaremos para a Semana Santa? À distância ou mais perto a cada dia? Estaremos na Liturgia da Sexta-Feira Santa da Paixão do Senhor? Se não pudermos, podemos pelo menos nos deter na narrativa da Paixão no Evangelho de João?

~ Irmã Joan Sobala

Obrigada Ir. Joan, que escreveu este texto para seu blog  

Viver Amizade Social mudando meus comportamentos!

 

"Vós sois todos irmãos" - não basta saber disto!

Que em nossas comunidades, famílias e sociedade haja ambientes para construir a amizade social; ambientes não só geográficos mas, sobretudo, e principalmente, existenciais.

Padre Thiago Zacarias Linhares - Diocese de Campos/RJ

O contexto bíblico da afirmação de Jesus “Vós sois todos irmãos” é aquele que Nosso Senhor orienta seus discípulos contra a tentação de se impor ao outro pelo desejo da vaidade sutil de ser chamado de mestre, pai etc. É verdade que, impreterivelmente, no cotidiano da vida assumimos certas responsabilidades e posições de liderança sobre outros. Pensemos nos pais, professores, pastores, comandantes militares. Contudo, todas estas relações devem ser permeadas de um sentido cristão de Fraternidade, em que uns olhem para os outros acima de tudo como irmãos, porque esta é, segundo o evangelho, a forma legítima de nos relacionarmos - não de quem olha de cima, corrigindo, admoestando, mas dos que se olham como iguais, mesmo que haja diferenças de responsabilidades.

Verificamos, contudo, que não basta sabermos que “somos todos irmãos”, pois é preciso viver como irmãos. Só a ciência de ser não transforma o coração, senão tendo gestos e atitudes que fomentem a fraternidade e a amizade social. Daí a necessidade de compreender que este desejo de Jesus não é secundário, irrelevante ou não urgente. Pelo contrário, a maneira como nos relacionamos com os outros é imprescindível no tocante à conversão evangélica. Ainda trazemos dentro de nós ideologias que geram comportamentos que nos separa uns dos outros e gera o pecado da falta da unidade.

Repito: Não basta saber que “somos todos irmãos” se ainda olhamo-nos como inimigos, estranhos ou concorrentes. O Papa Bento XVI, quando cardeal, no seu livro “Sal da Terra”, alertou para esta realidade ambígua que pode ser a fraternidade, em que, apesar de irmãos pertencentes a grupos sociais, religiosos e até familiares, podemos, mesmo assim, não nos comportarmos como fraternos, dando contratestemunho do evangelho e prejudicando a já tão ferida fraternidade social. Assim fala o Cardeal Raztinger:

“(...) a expressão ‘amor fraterno’ é uma bela expressão, mas não se deve esquecer a sua ambiguidade. O primeiro par de irmãos da história mundial é, segundo a bíblia, Caim e Abel, e um deles matou o outro. (...) Os irmãos não são, portanto, automaticamente a imagem do amor e da igualdade.”

                                            Ratzinger, Joseph. Sal da Terra, Ed Imago,1997, p. 153.

Este é ou não é um apelo à nossa conversão pessoal? Ninguém que queira, de fato, levar a cabo todo o Evangelho, pode desconsiderar que a Fraternidade e a Amizade Social só serão possíveis quando a consciência de que “somos todos irmãos” superar a mera constatação desta verdade, e levar a ter comportamentos fraternos que nos remetam para além dos vínculos de sangue, sociais e religiosos.

Pensemos em que comportamentos são estes. Vou colocar alguns, mas tenho certeza que podemos fazer um bom exame de consciência e aumentar a lista:

- Saber expressar a opinião sem diminuir a opinião do outro, seja por comentários grosseiros ou feições negativas;

- Evitar falar sobre temas sem que haja conhecimento de causa pelo simples fato de contestar o outro;

- Abandonar radicalmente o sutil pecado, às vezes entranhado em nós, de fazer comentários da vida alheia, fazendo o outro ser tema de conversa em nossos círculos;

- Respeitar quem pensa diferente, seja em aspecto religioso ou político, enxergando-o como irmão e não como adversário;

- Estar atento ao bem que precisa ser feito na comunidade, mesmo que seja pequeno e, principalmente, se não for visto, contribuindo para a promoção do outro;

- Ser conciliador nas causas em que se detecta desavenças e divisões. Ser pacífico e pacificador é um desejo de Jesus;

- Assumir nossa posição em casa, estreitando laços familiares nem sempre fáceis, superando os laços de sangue e buscando nos tornar próximos, manifestando afeto;

- Não falar mal de membros da família com outros membros;

- Saber corrigir com caridade. A verdade não precisa ser dita de modo grosseiro;

- Perceber os vulneráveis em cada situação e incluí-los, favorecendo sua participação e ajudando a promovê-los;

- Não reclamar de tudo, exigir tudo, corrigir tudo. Existem coisas não essenciais das quais a paz é preferível a elas. Discernimento! Discernimento!

Enfim, são simples contribuições que me saltaram à mente mas que, tenho certeza, são bem pequenas diante das várias que o Espírito Santo pode suscitar nos corações dos homens. 

Que em nossas comunidades, famílias e sociedade haja ambientes para construir a amizade social; ambientes não só geográficos mas, sobretudo, e principalmente, existenciais. A fraternidade não nasce pronta, ela se constrói. Não basta ser irmão, ou saber-se irmão. É imprescindível converter-se em um.

 

Agradecemos Vatican News       03/03/2024  https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2024-03/vos-sois-todos-irmaos

Amizade Social

Crer no Deus “amigo da vida” nos compromete a viver a “amizade social” como atitude oblativa.

Neste tempo quaresmal, a Campanha da Fraternidade nos motiva a viver a amizade social como um estilo de vida, fundado no modo de viver de Jesus. Viver como Jesus significa encontrar-se com “o mundo do sofrimento, da injustiça, da fome… e não ficar indiferente”. A fraternidade, que nasce da compaixão, nos leva a reconhecer no outro uma dignidade e uma capacidade criativa de superar sua situação.

A amizade social se enriquece quando se deixa pautar pelo diálogo fecundo, pela cultura do encontro, pela paciência e tolerância com o diferente, pela renúncia a instrumentalizar e descartar o outro simplesmente porque “vive, pensa, crê, sente e ama de maneira diferente”.

O(a) discípulo(a) missionário(a) não é aquele(a) que, por medo, se distancia do mundo, mas é aquele(a) que, movido(a) por uma radical paixão, desce ao coração da realidade em que se encontra, aí se encarna e aí revela os traços da velada presença do Inefável; o mundo já não é percebido como ameaça ou como objeto de conquista, mas como dom pelo qual Deus mesmo se faz encontrar. O mundo não é lugar da exploração e da depredação, mas é o lugar da receptividade, da oferenda e do encontro inspirador.

Isso pede de todos nós uma atitude de abertura e de deslocamento frente ao outro, o que implica colocar-nos em seu lugar, deixar-nos questionar e desinstalar por ele… Importa, pois, re-descobrir com urgência fraternidade como valor ético e como hábito permanente de vida.

 

Pe. Adroaldo Palaoro, SJ

Um lugar para Cristo: É tarde demais?

 

 "Amém, eu vos digo: tudo o que fizestes por um destes meus irmãos menores, fizestes por mim." — Mateus 25:40

Em Mateus 25, Jesus se identifica como encarnado sempre através de pessoas necessitadas. A cofundadora da Catholic Worker, Dorothy Day (1897–1980), expande esta mensagem do Evangelho:

Não adianta dizer que nascemos dois mil anos tarde demais para dar espaço a Cristo. Nem os que vivem no fim do mundo nascerão tarde demais. Cristo está sempre conosco, sempre pedindo espaço em nossos corações.

Mas agora é com a voz de nossos contemporâneos que Ele fala, com os olhos de balconistas, operários e crianças que Ele olha; com as mãos de trabalhadores de escritório, moradores de favelas e donas de casa que Ele dá. É com os pés de soldados e mendigos que Ele caminha, e com o coração de quem precisa que Ele anseia por abrigo. E dar abrigo ou alimento a quem o pede, ou precisa, é dá-lo a Cristo...

Seria tolice fingir que é sempre fácil lembrar disso. Se todos fossem santos e bonitos, com "alter Christus" ["outro Cristo"] brilhando em luz de néon deles, seria fácil ver Cristo em todos. Se Maria tivesse aparecido em Belém vestida, como diz São João, com o sol, uma coroa de doze estrelas na cabeça e a lua sob seus pés [ver Apocalipse 12:1], então as pessoas teriam lutado para abrir espaço para ela. Mas esse não foi o caminho de Deus para ela, nem é o caminho de Cristo para Si mesmo. Dorothy Day oferece exemplos daqueles que ministraram ao menino Jesus e como nós também podemos:

Na vida humana de Cristo, sempre houve alguns que compensaram o descaso da multidão. Os pastores fizeram-no; sua pressa para o presépio expiou o povo que fugiria de Cristo. Os sábios fizeram-no; sua jornada pelo mundo compensou aqueles que se recusaram mudar a rotina de suas vidas para ir a Cristo. Mesmo os dons que os sábios trouxeram têm em si uma obscura recompensa e expiação pelo que viria a seguir mais tarde na vida deste Menino. Pois trouxeram ouro, emblema do rei, para compensar a coroa de espinhos que Ele usaria; ofereciam incenso, símbolo de louvor, para compensar o escárnio e o cuspe; deram-lhe mirra, para curar e acalmar, e foi ferido da cabeça aos pés...

Podemos fazê-lo também, exatamente como eles fizeram. Não nascemos tarde demais. Fazemos isso vendo Cristo e servindo a Cristo em amigos e estranhos, em todos com quem entramos em contato... Para um cristão pleno, o caminho do dever não é necessário... para realizar esta ou aquela boa ação. Não é um dever ajudar a Cristo, é um privilégio.

 

Dorothy Day, Selected Writings: By Little and By Little, ed. Robert Ellsberg (Maryknoll, NY: Orbis Books, 1983, 1992), 94, 96, 97.  (tradução de inglês)

Juntos somos as mãos, os pés e o corpo encarnados de Deus.

Oração para Nossa Senhora Aparecida

 

Oração do Papa Francisco a Nossa Senhora Aparecida

 

Aprenda a oração de Nossa Senhora Aparecida rezada pelo Papa Francisco em sua viagem ao Brasil:

 

"Mãe Aparecida, como Vós um dia, assim me sinto hoje diante do vosso e meu Deus, que nos propõe para a vida uma missão cujos contornos e limites desconhecemos, cujas exigências apenas vislumbramos. Mas, em vossa fé de que “para Deus nada é impossível”, Vós, ó Mãe, não hesitastes, e eu não posso hesitar. Assim, ó Mãe, como Vós, Eu abraço minha missão. Em vossas mãos coloco minha vida e vamos Vós-Mãe e Eu-Filho caminhar juntos, crer juntos, lutar juntos, vencer juntos como sempre juntos caminhastes vosso Filho e Vós.

Mãe Aparecida, um dia levastes vosso Filho ao templo para O consagrar ao Pai, para que fosse inteira disponibilidade para a missão. Levai-me hoje ao mesmo Pai,
consagrai-me a Ele com tudo o que sou e com tudo o que tenho. Mãe Aparecida, ponho em vossas mãos, e levai até o Pai a nossa e vossa juventude, a Jornada Mundial da Juventude: quanta força, quanta vida, quanto dinamismo brotando e explodindo e que podem estar a serviço da vida, da humanidade.

Finalmente, ó Mãe, vos pedimos: permanecei aqui, sempre acolhendo vossos filhos e filhas peregrinos, mas também ide conosco, estai sempre ao nosso lado e acompanhai na missão e grande família dos devotos, principalmente quando a cruz mais nos pesar, sustentai nossa esperança de nossa fé".

Oração Tempo da Criação

 

 

 

      Oração pela nossa terra  

                                     Laudato Si  #246     Papa Francisco

Deus Omnipotente,
que estais presente em todo o universo
e na mais pequenina das vossas criaturas,


Vós que envolveis com a vossa ternura
tudo o que existe,
derramai em nós a força do vosso amor
para cuidarmos da vida e da beleza.


Inundai-nos de paz,
para que vivamos como irmãos e irmãs
sem prejudicar ninguém.


Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar
os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos.


Curai a nossa vida,
para que protejamos o mundo
e não o depredemos,
para que semeemos beleza
e não poluição nem destruição.


Tocai os corações
daqueles que buscam apenas benefícios
à custa dos pobres e da terra.


Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa,
a contemplar com encanto,
a reconhecer que estamos profundamente unidos
com todas as criaturas
no nosso caminho para a vossa luz infinita.


Obrigado porque estais conosco todos os dias.

Sustentai-nos, por favor, na nossa luta
pela justiça, o amor e a paz.

 

                                                                               

                                                                 

Senhor Reacender minhas esperanças!

                                                                                                                   

                                   

Senhor 

vez por outra sinto dores
de uma humanidade corroída
Minha pele se torna insensível
ao abraço dos outros
Meu corpo sofre a perda
de sua integridade e beleza
Minha memória acaba esquecendo
que fui feito para a relação


Mas Tua Presença muda tudo
Teu olhar
Teu toque
Teu querer
reacendem minha esperança
despertam minha identidade
fazem minha carne refletir
a transfiguração de minhas entranhas


Obrigado bondoso Amigo
pois só Tu
resgatas meu ser inteiro
das garras da morte
purificas meu interior e exterior
dos traumas e feridas
e me reintegras à comunidade
dos filhos e filhas de Deus

Pe. Francys Silvestrine Adão, SJ      Agradecimento ao Centro Loyola, Goiânia            https://centroloyola.com.br/senhor.html

 

 

Mandamentos da Casa Comum

O grito da natureza maltratada e dos pobres abandonados chegam até ao céu. É importante saber que mundo queremos deixar às gerações futuras (cf. n. 160). O Papa Francisco faz-nos compreender melhor a complexidade dos problemas e nos convida a reconsiderar o nosso mundo e a agir.

 

Abaixo, Frei Marcelo, OFMCAP de São Paulo, nos propõe os Dez Mandamentos da Casa Comum, para que possamos viver e agir com responsabilidade perante a natureza, assim como São Francisco de Assis nos ensina. 

          

FFB (Família Franciscana do Brasil)  significando o conjunto de todas as entidades associadas e os mais diversos serviços na linha da espiritualidade Francisclariana - nosso agradecimento por esta importante reflexão.  

 

Coragem.... o que é?

 

 

 

                                                                              

 

 

João Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas:

“Todo caminho da gente é resvaloso. Mas também, cair não prejudica demais.

A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!…

O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim:

esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.

O que ela quer da gente é coragem.

O que Deus quer é ver a gente aprendendo

a ser capaz de ficar alegre a mais,

no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza!”

 

Thomas Merton:

Você não precisa saber exatamente o que está acontecendo,

ou exatamente para onde tudo está indo.O que você precisa é reconhecer as possibilidades

e os desafios oferecidos pelo presente momento,

e abraçá-los com coragem, fé e esperança.

 

 A Oração de Merton

Meu Senhor Deus,
eu não tenho ideia para onde estou indo.
Não vejo o caminho à minha frente.
Não sei ao certo onde vai parar.
nem me conheço realmente,
e o fato de pensar que estou a seguir a sua vontade
não significa que o esteja realmente a fazer.


Mas eu acredito que o desejo de o agradar
de fato lhe agrada.
E espero ter esse desejo em tudo o que estou fazendo.
Espero nunca fazer nada além desse desejo.

E eu sei que, se eu fizer isso, Tu me guiarás pelo caminho certo,

embora eu possa não saber nada sobre isso.

 Portanto, confiarei em você sempre, embora
eu possa parecer estar perdido e à sombra da morte.

Eu não temerei, pois você está sempre comigo,
e você nunca me deixará enfrentar meus perigos sozinho.

 

"A Oração de Merton" de Thoughts in Solitude Copyright © 1956, 1958 por A Abadia de Nossa Senhora do Getsêmani. Usado com permissão de Farrar Straus Giroux.

 

 

A vida como Deus queria... para os pobres

 

Uma reflexão para o Dia Mundial dos Pobres

 

                                                                 Kelly Latimore Ícones

"O que gostaríamos de fazer é mudar o mundo

— tornando um pouco mais fácil para as pessoas

se alimentarem, vestirem e se abrigarem

como Deus queria que elas fizessem.

E, lutando por melhores condições, clamando incessantemente

pelos direitos dos trabalhadores, dos pobres, dos destituídos

- os direitos dos pobres ‘dignos’ e dos pobres ‘indignos’,

em outras palavras - podemos, em certa medida, mudar o mundo;

podemos trabalhar para o oásis,

a pequena célula de alegria e paz em um mundo atormentado.

Podemos jogar nossa pedra no lago

e estar confiantes de que seu círculo cada vez maior

alcançará ao redor do mundo.

Repetimos, não há nada que possamos fazer

além de amar,

e, meu Deus, por favor,

amplie nossos corações

para amarmos uns aos outros,

amarmos nosso próximo,

amarmos nosso inimigo como nosso amigo."

— Dorothy Day

Você conhece a pessoa de Dorothy Day?

Dorothy Day foi uma jornalista, ativista social e anarquista norte-americana que, depois de uma juventude boêmia, tornou-se católica sem abandonar seu ativismo social e anarquista. Ela era talvez a mais conhecida radical política entre os católicos americanos.  Dedicou sua vida em prol dos pobres, morando juntos com voluntários e pobres em comunidades chamadas “Casa de Trabalhador Católico”

Nascido em 8 de novembro de 1897, Brooklyn Heights, Nova Iorque, Estados Unidos

Morreu: 29 de novembro de 1980, Manhattan, Nova Iorque, Estados Unidos

Crianças: Tamar Teresa Day Hennessy

Prêmios: Prêmio Thomas Merton, Prêmio Pacem in Terris, Medalha Laetare, Prêmio Gandhi da Paz