As Nações Unidas marcam todo dia 11 de fevereiro o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A ONU quer promover “um acesso pleno, equilibrado, a igualdade de gênero e o empoderamento” feminino no meio; em mensagem de vídeo, secretário-geral afirma que é hora de acabar com discriminação e estereótipos. Apesar de esforços recentes, elas continuam a ser minoria no meio, no número de ganhadores de Prêmios Nobel e na liderança de empresas de pesquisa e investigação.

Em mensagem de vídeo, António Guterres afirmou que além de oportunidades de aprendizagem e trabalho iguais, meninas e mulheres devem ver garantido seu direito de desenvolver seu verdadeiro potencial para que sejam “cientistas e agentes de inovação do futuro".

O secretário-geral sugere políticas que preencham as salas de aula com meninas cursando tecnologia, física, engenharia e matemática. Além disso, ele pede medidas direcionadas a oportunidades para as mulheres crescerem e liderarem em laboratórios, instituições de investigação e universidades. 

Uma jovem cientista

A sul-africana, Kiara Nirghin, de 19 anos, conta que desde menina, fazia “perguntas sobre como o mundo funcionava".  Ela é vencedora da Google Science Fair 2016 por criar um polímero superabsorvente que pode reter mais de 100 vezes sua massa, potencialmente revolucionando a conservação da água e mantendo plantações saudáveis durante períodos de seca.

O interesse de Nirghin na conservação da água vem de sua experiência com a seca de 2015 em seu país natal. Ela ficou impressionada ao ver barragens de água, uma vez cheias até a borda, secarem. A adolescente conta que "sempre soube que tinha que fazer algo para resolver a seca porque ninguém mais estava fazendo nada".

Atualmente, Nirghin continua sua pesquisa e estudos na Universidade de Stanford. Para ela, “envolver as meninas na ciência deve ser interesse de todos”.

Algumas Brasileiras Cientistas de Hoje