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Origens

Origens na França

A Congregação das Irmãs de São José tem sua origem em Puy, França, em 1650. Seis mulheres – Francisca Eyraud, Claudia Chatel, Margarida Burdier, Ana Chalayer, Ana Vey e Ana Brun, com a orientação espiritual de um Jesuíta, Padre Jean Pierre Médaille e o apoio pastoral de Dom Henrique de Maupás, formaram algo novo para aquela época: um instituto religioso de vida ativa, quer dizer assumindo serviço fora da clausura. Serviço ao povo, uma vida no meio do povo, era totalmente desconhecido!

Até então, para uma mulher entrar num mosteiro enclausurado, ela precisava entregar um dote (dinheiro) para seu sustento. Conseqüentemente, mulheres de famílias sem bens não poderiam ser membros das congregações que existiam naquela época. A vida nos mosteiros era contemplativa, vivida dentro da clausura, sem ação externa .

O que motivou essas mulheres? Sua sensibilidade ao sofrimento de tantas pessoas pobres, doentes, abandonadas abriu um desejo de servir e unir-se com Deus através do serviço ao próximo. O Evangelho de Jesus e especialmente os mistérios da Trindade, da Encarnação e da Eucaristia animaram a espiritualidade dessas mulheres e milhares depois delas a viverem esse carisma: promover a “Dupla União” - união das pessoas entre si, e com Deus.

Viver em relação com Deus e com nosso próximo, criar laços, criar comunidade..... as irmãs na França viviam em pequenas comunidades de 3 a 6 irmãs, e junto com mulheres e homens do povo, serviam a todos sem distinção, assumindo qualquer trabalho que a realidade do povo na época exigisse e de que elas eram capazes. Não usavam roupa diferente da das viúvas pobres, e suas casas estavam no meio do povo, simples e sem sinal que as diferenciassem das casas das pessoas que as cercavam. Trabalhavam fazendo renda e outros trabalhos manuais para se sustentarem.

 

 

Passados 140 anos, na véspera da Revolução Francesa, chegaram a ter mais ou menos 150 comunidades de São José na sudeste da França. Em 1794 o governo que já dominava a Igreja, começou a exigir fidelidade ao Estado e não mais à Igreja iniciou-se um tempo de perseguição a quem não era bem visto pelo governo. Cinco irmãs foram guilhotinadas, outras foram encarceradas ou dispersadas, voltando para a casa de seus pais ou parentes.

 

 

Origens nos EUA

No ano 1836 seis irmãs (com idades entre 21 e 31 anos) e um padre (irmão de sangue de duas irmãs) foram enviados em missão à diocese de St. Louis, no centro oeste dos Estados Unidos. Mais duas chegaram da França em 1837. A Countesa Félicité de Duras, uma leiga francesa que contribuiu financeiramente para a missão, escreveu ao Dom Rosati, bispo de St. Louis:

“Elas se doam em todas as obras de misericórdia; assumem escolas, hospitais, orfanatos ou abrigos para idosas; podem cuidar de presos, atender os pobres e os doentes nas suas casas, cuidar dos infectados –estão prontas para qualquer coisa.”

O grupo de irmãs francesas foi rapidamente inculturado, pois não recebeu mais irmãs da França, mas muitas jovens dos locais ingressaram, se tornando Irmãs de São José. Trabalho nas escolas públicas e com surdos incentivou as irmãs a aprenderem o Inglês e propiciou relacionamentos com a sociedade norte-americana. Até que em 1845 foi necessário traduzir as Constituições da Congregação ao Inglês, devido o número crescente de irmãs norte-americanas, que não falavam o Francês.

O espírito missionário continuou. Em 1854 quatro Irmãs - Francis Joseph Ivory, Agnes Spencer, Theodosia Hageman e Petronilla Roscoe (noviça), foram de St. Louis para uma cidade pequena no interior do Estado de Nova Yorque, na diocese de Buffalo. O mês de dezembro foi de extremo frio e com muita neve, e a viagem de trem até Rochester levou 4 dias. Depois, mais horas de trem até Canandaigua, o local de sua nova missão.

A primeira casa das Irmãs de São José no estado de Nova Yorque serviu de várias maneiras, sendo transformada em orfanato, noviciado, convento, escola de internas e de externos, e posto de saúde onde Ir. Agnes ofereceu tratamento básico aos pobres da cidade.

  

Quando se criou uma nova diocese em Rochester, NY, em 1868, Canadaigua ficou dentro do território dela. Doze irmãs optaram por continuar em Canadaigua, e assim tiveram que se desligar da congregação em St. Louis. Irmã Stanislaus Leary, primeira vocação da região (1856), aos 27 anos de idade, se tornou a primeira madre superiora da nova congregação, as Irmãs de São José de Rochester.

 

 

 

 A Congregação cresceu, sob a orientação e apoio do Bispo de Rochester e formaram comunidades em várias cidades do interior, servindo nas escolas paroquiais. Aos poucos, as irmãs se destacaram como líderes na educação católica.

Após 70 anos de presença exclusiva na diocese de Rochester, em 1940, a Congregação abriu a primeira missão fora da diocese, enviando irmãs para a cidade de Selma, Alabama, no sul do país, para trabalhar com a comunidade negra, tanto na escola paroquial, no ensino fundamental, quanto na escola de enfermagem do hospital que atendia os negros.

A renovação da Vida Religiosa após do Concilio Vaticano II (anos ’60) levou as irmãs a assumirem ministérios cada vez mais diversificados, em resposta às mudanças na sociedade e na Igreja. Surgiram muitos serviços novos, ainda vivenciando o espírito das primeiras irmãs, trabalhando com humildade, alegria e generosidade, tendo uma única meta: que Deus seja servido no próximo.

Em 1964 as Irmãs de São José de Rochester responderam ao apelo do Papa João XXIII e assumiram uma missão na America Latina. Cinco Irmãs se estabeleceram no interior do estado de Goiás, onde iniciaram sua caminhada junto ao povo nas cidades de Mateira e São Simão. Nos anos seguintes, serviram o povo também em Cachoeira Alta, Itaguaçu, Paranaiguara, e Caçu, todos no extremo sul do Estado.

 

Origins no Brasil


Em 1964 a Congregação das Irmãs de São José de Rochester tinha quase mil membros, na sua maioria servindo no oeste do estado de Nova Yorque, e uma missão entre comunidades discriminadas de negros no sul do país, no estado de Alabama. A sociedade estava clamando justiça... pelos direitos civis dos afro-americanos e indígenas, contra a guerra em Vietnam. O Concilio Vaticano II estava acontecendo, trazendo mudanças para a Igreja e as Congregações religiosas de vida ativa.

Em 1961, Madre Helene e seu conselho ouviram o apelo do Papa João XXIII, que pediu que cada congregação da América do Norte enviasse missionários e missionárias à America Latina até o fim da década. A decisão de enviar irmãs requeria pesquisa, reflexão e viagens. Após um encontro em Nova Yorque, com Dom Benedito Coscia, um norte americano que era bispo de Jataí, GO, Madre Inês Cecília, superiora geral, e seu conselho decidiram abrir uma missão no Brasil.

Mais de 200 irmãs se oferecerem para ir! Cinco foram escolhidas para formar o primeiro grupo - Irmãs Rosalma, Annice, Regis, Adelaide, e Michael Marya. Irmã Rosalma chegou ao Brasil em janeiro de 1964 e fez os primeiros contatos, depois voltou e veio novamente com as outras quatro em agosto de 1964. Estudaram a língua portuguesa em Petrópolis, RJ, e em dezembro do mesmo ano chegaram ao interior da diocese de Jataí, GO, à cidade de Mateira, GO.

 



O processo de adaptação foi rápida, primeiro as mudanças interiores, na maneira e ver e compreender a realidade, e como consequência destas, as mudanças externas: a maneira de se vestir, o tipo de trabalho que assumiram na educação e na saúde, e o engajamento na pastoral. No início o trabalho foi na educação, e sempre dentro de escolas públicas. As irmãs enfermeiras também trabalharam na saúde pública. O trabalho pastoral, visitas às famílias, catequese, liturgia, jovens, foi feito pelas as irmãs nos fins de semana ou à noite, enquanto mantinham outro trabalho nas escolas e postos de saúde.

 

Ao longo dos anos as irmãs atenderam novos apelos e formaram comunidades em outras cidades - no sudoeste de Goiás e em Uberlândia em 1967-1968, e em Goiânia em 1984. Continuam até hoje.

 

Outras missões foram assumidas pelas irmãs - em Mato Grosso, na Prelazia de São Felix do Araguaia (por 22 anos) e entre os povos Karajá e Myky (6 anos), junto ao CIMI; - na Bahia, com os camponeses e povos indígenas (10 anos), com o CIMI e a CPT. Cimi e CPT, e nas comunidades Intercongregacionais da CRB Minas em Felisburgo MG e e da CRB Goiânia em Baliza, GO.

 

Em 1984 a Congregação começou a acolher jovens brasileiras para caminhar juntas, e se formar como Irmãs de São José de Rochester. Oito jovens entraram no desconhecido com um espírito aberto ao novo, bem semelhante às primeiras irmãs que entraram nos EUA. Hoje são três irmãs brasileiras, todas com votos perpétuos.

 

Ao todo trinta e oito irmãs fizeram parte da Região Brasileira das Irmãs de São José de Rochester. Atualmente estamos em oito irmãs no Brasil.

 

Irmãs de São José de Rochester

Nossa Sede: Av. Araguari, número 30 - Bairro Bom Jesus CEP: 38.400-464 CIDADE: Uberlândia UF: MG

Irmãs de São José de Rochester

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