Nós, Irmãs de São José, nos esforçamos para fazer essas palavras de Jesus tomar corpo. Trabalhamos pela unidade, inclusão e reconciliação em nossos próprios corações, com nossas famílias, nossos bairros, países e mundo. Para nós, este é o chamado básico de justiça: ser fiel à criação e à sustentação de relações corretas com Deus, com os/as outros/as, com nosso planeta. Quando estas relações estão quebradas, procuramos restaurá-las, para que todos sejam um.

 E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra.
     Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos “experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente ...” 

Leonardo Boff



A convicção de que somos todos filhos e filhas de Deus e que não vivemos isolados uns dos outros nos interpela a caminhar de mãos dadas com os pobres, sofredores, oprimidos e marginalizados. Não é suficiente tentarmos responder às suas necessidades imediatas – comida, roupa, segurança, educação, trabalho, saúde, espiritualidade. Urge também nos perguntar, “Porque essas necessidades existem? O que pode ser feito para transformar estas situações injustas? Como podemos agir? Com quem podemos somar forças?

“As alegrias e esperanças, tristezas e angústias dos homens e mulheres de hoje são as tristezas e angústias dos seguidores de Cristo. Pois, nada verdadeiramente humano não levanta um eco nos seus corações.” Guadium et Spes – Concílio Vaticano II

Enquanto nós nos deixamos transformar pelas pessoas e eventos que encontramos, descobrindo Deus em toda situação, nos tornamos agentes de transformação e promotores de justiça.