Meu nome: Maiza Cordeiro dos Santos                                                                

Nascida em 18/10/1961.

Filha de: Vicente Luiz Cordeiro (in memorian) e Ilária Fernandes dos Santos

Cidade de Veredinha – MG – Vale do Jequitinhonha –

Onde existia na época muito Ouro, diamantes e Pedras Preciosas, habitada por pessoas muito humildes e trabalhadoras, onde viviam numa situação de muita pobreza. Meus Pais vieram para Uberlândia-MG – Triangulo Mineiro, em busca de melhores condições de vida, estudo e trabalho para todos nós. Onde minha família vive até hoje com muita alegria e conquistas...

Somos um total de 08 irmãos (06 Mulheres e 02 Homens) – Uma família Abençoada por Deus

Sou Solteira – Portanto tenho uma Filha de Nome Ana Paula completando este ano 32 anos, a qual criei com muito amor e carinho e muito sofrimento, pois ser Mãe solteira não foi fácil. Tem que ser muito Guerreira e Otimista.

PARTILHA DE MEU CORAÇÃO:

Sou uma pessoa muito dedicada, humilde e prestativa. Procuro ajudar ao próximo sem fazer distinção entre pessoas, tento aliviar o sofrimento e injustiças as quais são tantas no meio em que vivemos hoje. Desde pequena fui incentivada por meus Pais a prestar trabalhos na comunidade que frequentava. Aos 10 anos de idade após fazer minha primeira eucaristia no ano seguinte fui convidada por Irmã Loiola, a quem tenho gratidão eterna... o convite para ser Mini Catequista juntamente com ela e as demais irmãs que faziam parte de nossa Comunidade na Época: Igreja de São Judas Tadeu, onde participavam pessoas tão carentes e necessitadas tanto da Palavra como de bens materias.

Após este convite com imensa alegria e entusiasmo, permaneci por longos anos sendo catequista de Crianças, Adolescentes e Adultos, e na Pastoral do Crisma. Padre Patrício (Oblatos), outra pessoa que o tenho carinho e respeito além de dívida de gratidão. também me fez um convite para ajudar na Pastoral do Dizimo e na Pastoral Operária, junto com a equipe dos Jovens, pois nesta época já estava na Juventude. Fazíamos trabalhos tanto na comunidade como nas casas dos membros da comunidade acompanhadas de uma irmã ou do próprio Padre pois os Oblatos e as Irmãos estes sim iam aonde o povo estava. Fazíamos muito estudo Bíblico, onde hoje nem tanto.

Um tempo depois com a mudança do Bispo em nossa Diocese, fui convidada para trabalhar na Comunidade do Sagrado Coração de Jesus a qual pertencia à Paroquia São Judas Tadeu onde continuei prestando meus serviços como Catequista de Crianças e Adultos, fui também prestar meus serviços na Comunidade Sagrado Coração de Jesus, como Coordenadora da Liturgia, Crisma, Catequese Infantil e Adulta, Pastoral dos Jovens, também em um trabalho social e solidário na própria comunidade. Lá na época nem sala de Catequese tinha para atender a todas as catequistas.

Com a autorização e permissão do Padre Itamar, chamado de Sr. “disponibilidade” eu cedi minha casa para a evangelização após retorno do trabalho durante alguns anos dava Catequese Adulta, Primeira Eucaristia e Crisma, alguns até receberam o Sacramento do batismo já na idade adulta. Após longos anos como Papai adoeceu e veio a falecer em 2016, encerrei meus trabalhos na Comunidade. Passei apenas a fazer Trabalho Social Voluntário sem nenhum vínculo, um trabalho ecumênico, apenas servindo ao próximo conforme a necessidade de cada um, tais como Visita aos doentes viúvas solitárias, e crianças especiais, etc.

Após um tempo recebi um convite tão inusitado da Irma Marlena, a quem tenho muito carinho, sou grata a ela por tanto carinho dedicado ao meu amado e querido Pai. Após receber o convite para ser associada das Irmãs de São José nem vacilei já fui logo na casa dela e dar meu SIM. Me recebeu com muito carinho juntamente com a Irmã Ireny (a tão querida Nega). Irmã Marlena me disse: Não se apresse, tenha calma, paciência, você terá seu tempo para pensar. No tempo devido, tempo de Deus. Para mim este convite veio agregar em meu coração a minha relação com Deus e os irmãos, renovando minha esperança, fortalecendo ainda mais minha Fé e meu Cristianismo.

Nossos dons espirituais não são nossos devem ser partilhados uns com os outros conforme o estilo de Vida de cada um. Sejamos como discípulos de Emaús (LC 24:30-32) Para Amar e servir foi feito o meu Coração.